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sábado, 24 de setembro de 2011

Resenha: The King Is Dead - The Decemberists

2011 - Capital Records. Nota: 8.3


The King is Dead é o nome do sexto álbum do The Decemberists. O nome claramente é uma homenagem ao aclamado The Queen is Dead dos Smiths. Colin Meloy, líder do grupo é um grande fã de Morrissey e companhia, o que faria excepcional se seu trabalho tivesse tomado influências do grupo inglês. Isso não foi feito, mas outras influências de grande importância foram tomadas, como o R.E.M que além de fazer parte na influência, está presente na produção do álbum feita por Tucker Martine e a participação especial do guitarrista da banda Peter Buck em três faixas, “Don’t Carry It All”, “Calamity Song” e “Down by the Water”.       


O disco conta com influências claras como: Bruce Springsteen, Neil Young, Bob Dylan além de R.E.M. Mesmo sendo um disco com múltiplas inspirações, exerce também seu poder influente sobre os ouvintes do álbum, transportando-o para um campo ou um daqueles filmes americanos em que um carro percorre uma enorme estrada do Texas apenas com deserto a sua volta. Aliás, o disco tem esse poder por ser gravado literalmente em uma fazenda nas redondezas de Portland, onde os integrantes da banda passaram dois meses.

Sucesso absoluto e o topo das paradas, o álbum que utiliza de instrumentos marcantes do folk rock, gaita de boca, violino, conquistou a grande massa que abriu a carteira para comprar um álbum que não agrada a maioria. A resposta da grande vendagem talvez esteja em suas influências que pode ter sido o fator decisivo para não seguir a linha do álbum anterior The Hazards of Love que não agradou tanto assim.

Don’t Carry It All já começa com os vocais de Colin Meloy aparentando querer apresentar para todos, a nova fase do grupo. Evidentemente o som dos rapazes mudou o que não é de todo ruim. The King is Dead foi lançado em Janeiro de 2011 já causando uma boa impressão e se prometendo para um dos melhores lançamentos do ano.

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