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sábado, 17 de setembro de 2011

Resenha: Torches - Foster The People

2011 - Columbia. Nota: 7.8

Um álbum pode ser classificado como destaque se levar em consideração o número de músicas boas e possíveis hits?  Refrãos pegajosos? É certo que a grande critica das novas bandas não é lá tão exigente. A grande massa que presenteia as novas bandas com o Hype não estão preocupadas com a composição musical em si, apenas o que agradam seus ouvidos. E os californianos fizeram isso muito bem, emplacando um dos melhores debut de 2011.

Torches é o tipo de álbum que causa uma reação imediata. Ao ouvir você já tem um parecer se gostou ou não. É comum se pegar cantarolando refrões de Helena Beat ou Pumped Up Kicks mesmo tendo ouvido apenas uma vez. Aliás, essa foi considerada como hit do verão, não é pra menos, o refrão “All the other kids with the pumped up kicks/You better run, better run, outrun my gun” gruda, talvez para tirá-lo da cabeça apenas com outro refrão do álbum, porque refrão grudento é o que não falta.

Por mais esforçados que seja o primeiro álbum do Foster The People não traz nada inovador, as letras são boas, mas a falta de técnica musical nos desperta a curiosidade de como serão os próximos trabalhos. Evidente que para um debut, fizeram a aposta perfeita. O álbum soa divertido na maioria da parte e até quando apostam em músicas letras mais melódicas como Miss You e Houdini não perde o teor FUN.

O fato de o álbum ser curto é uma vantagem, não fica cansativo. A banda de Mark Foster peca somente na falta de instrumentação própria. Os shows do grupo são energéticos e ninguém fica parado, e os festivais grandes sabem disso. Pode-se dizer que o Torches seja um primo de terceiro grau do Oracular Spetacular (aliás, só eu que noto a semelhança entre Houdini e Eletric Feel?) um pouco menos bem produzido e com uma dose maior de animação. E assim como o MGMT as expectativas para o segundo álbum não serão pequenas, basta saber se a banda de Los Angeles vai preferir manter suas músicas quadradinhas e sem muita inovação, porém que agrada aos ouvidos, ou se vai à busca de seu estilo próprio como o MGMT fez com Congratulations.

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