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2011 - Capital Records. Nota: 8.3 |
The King is Dead é
o nome do sexto álbum do The Decemberists. O nome claramente é
uma homenagem ao aclamado The Queen is Dead dos Smiths. Colin Meloy, líder do
grupo é um grande fã de Morrissey e companhia, o que faria excepcional se seu
trabalho tivesse tomado influências do grupo inglês. Isso não foi feito, mas outras
influências de grande importância foram tomadas, como o R.E.M que além de fazer
parte na influência, está presente na produção do álbum feita por Tucker
Martine e a participação especial do guitarrista da banda Peter Buck em três
faixas, “Don’t Carry It All”, “Calamity Song” e “Down by the Water”.
O disco conta com influências claras como: Bruce
Springsteen, Neil Young, Bob Dylan além de R.E.M. Mesmo sendo um disco com
múltiplas inspirações, exerce também seu poder influente sobre os ouvintes do
álbum, transportando-o para um campo ou um daqueles filmes americanos em que um
carro percorre uma enorme estrada do Texas apenas com deserto a sua volta.
Aliás, o disco tem esse poder por ser gravado literalmente em uma fazenda nas
redondezas de Portland, onde os integrantes da banda passaram dois meses.
Sucesso absoluto e o topo das paradas, o álbum que
utiliza de instrumentos marcantes do folk rock, gaita de boca, violino,
conquistou a grande massa que abriu a carteira para comprar um álbum que não
agrada a maioria. A resposta da grande vendagem talvez esteja em suas
influências que pode ter sido o fator decisivo para não seguir a linha do álbum
anterior The Hazards of Love que não agradou tanto assim.
Don’t Carry It All já começa com os vocais de Colin
Meloy aparentando querer apresentar para todos, a nova fase do grupo.
Evidentemente o som dos rapazes mudou o que não é de todo ruim. The King is
Dead foi lançado em Janeiro de 2011 já causando uma boa impressão e se
prometendo para um dos melhores lançamentos do ano.
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