Hoje foram anunciadas três atrações do próximo Rock In Rio, que acontecerá em 2013. São nomes de peso: Metallica, Iron Maiden e Bruce Springsteen. As duas primeiras já haviam tocado em outras edições do festival, mas 'O Chefe' é novidade em solo carioca.
Bruce se apresenta no dia 15 de setembro, Metallica no dia 19 e o Maiden no dia 22. Eles se juntam aos já anunciados "Sepultura + Tambours Du Bronx".
Confira abaixo o Metallica destruindo Lisboa no Rock in Rio deste ano.
O Green Day lança hoje o clipe da Musica "Troublemaker", faixa do recém-lançado disco ¡Uno!. Confira o video abaixo e leia a resenha que nós fizemos da primeira parte da trilogia.
O Stone Sour está prestes á lançar seu novo album "House Of Gold & Bones Pt. 1", que sai em 23 de Outubro, e como uma prévia liberaram uma faixa deste novo CD. Ouça abaixo um trecho de "The Travelers Pt.1". E confira também tracklist do album:
House of Gold & Bones - Part 1: 1. Gone Sovereign
2. Absolute Zero
3. A Rumor of Skin
4. The Travelers Part 1
5. Tired
6. RU486
7. My Name Is Allen
8. Taciturn
9. Influence of a Drowsy God
10. The Travelers Part 2
11. Last of the Real Fonte: Stone Sour
O Hall da Fama do Rock and Roll é um assunto polemico dentre os fãs do estilo que dá nome a premiação. Muitos acham descabido nomes como Madonna estarem presentes, e bandas clássicas fora. Finalmente justiça foi parcialmente feita esse ano. Após muita gente pedir (fãs famosos e não famosos) monstros como Deep Purple e Rush finalmente foram indicados.
O unico quesito para integrar o Hall é ter o primeiro album lançado há pelomenos 25 anos, tornando o Deep Purple elegivel em 1993 e o Rush em 1999. Mas não importa, agora segue a lista dos indicados, e dos 15 só 5 são introduzidos ao Hall:
- ALBERT KING - CHIC - DEEP PURPLE - DONNA SUMMER - HEART - JOAN JETT & THE BLACKHEARTS - KRAFTWERK - THE MARVELETTES - THE METERS - N.W.A. - PAUL BUTTERFIELD BLUES BAND - PROCOL HARUM - PUBLIC ENEMY - RANDY NEWMAN - RUSH E uma novidade: Agora nós, reles mortais podemos votar também através do site da Rolling Stone. Tem algum favorito? Então não perca tempo e VOTE!]
Como todos sabem, Lollapalooza 2013 teve seu line-up confirmado. Há grandes e já consagrados nomes como Pearl Jam, The Killers e Queens Of The Stone Age. Também agradaveis novidades como The Black Keys e Two Door Cinema Club além dos velhos queridinhos da galera: Planet Hemp, Cake, The Hives e Franz Ferdinand.
O festival acontece entre os dias 29, 31 de Março de 2013.
O Green Day é uma banda que já
tem um certo destaque no cenário musical. Muito graças á perolas como Dookie e
American Idiot. Mas com “21st Century Breakdown” colocaram uma verdadeira pulga
atrás da orelha do mundo todo: Onde foi parar aquela banda nervosa que gritava
aos 4 cantos que o mundo (leia E.U.A.) está errado? Então este ano anunciam uma
empreitada interessante: um álbum triplo, porém vendendo cada parte separada. “¡Uno!”,
“¡Dos!” e “¡Tré!” fazem parte do mesmo pacote, porém são lançados em datas
diferentes. Aqui avaliamos a primeira parte desta empreitada.
“Nuclear Family” abre o disco de
uma forma única. Guitarras agitadas, bateria com viradas e o baixo sempre lá,
presente. Lembra muito a faixa “American Idiot” (do álbum homônimo de 2004),
tanto como se segue, quanto na agitação. O único ponto fraco são os vocais.
Billie Joe realmente poderia ter se esforçado mais, porém não estraga a faixa,
de forma alguma.
“Stay The Night” vem em seguida.
Com uma pegada um tanto mais leve, mas muito com a cara do Green Day. O que
faltou na ultima faixa em quesitos vocais agora sobra. Além dos vocais
principais estarem ótimos, os Backing-vocals aqui fazem diferença. O
instrumental praticamente impecável. Soa como uma musica do ‘Dookie’, porém
mais trabalhada (e talvez menos pesada).
Um titulo um pouco batido para
uma canção (vide Metallica), mas “Carpe Diem” até surpreende. Não parece muito
com nada do que a banda já tenha feito até aqui. Tré Cool se faz altamente
importante nessa faixa. Não que não o tenha feita anteriormente, mas é ele quem
dita como a musica segue. O resto da banda também cumpre seu papel, há
inclusive um solo de guitarra, algo não muito comum para a banda, mas funcionou
muito bem.
Ritmo frenético e agressivo marca
o começo de “Let Yourself Go”. Essa tem muito mais a ver com a banda do que o
ultimo CD (21st Century Breakdown) INTEIRO. É rápida e divertida, totalmente “gostosa”
de se ouvir. Toda a banda trabalha junta, guitarras, baixo e vocal na mesma
sintonia. Essência punk em um grau muito elevado.
Ritmo conhecido de quem já
assistiu ao trailer do álbum, “Kill The DJ” causa até uma certa estranheza, mas
é uma ótima musica. Mike Dirnt se destaca aqui, não deixando seu baixo
silenciar durante um minuto sequer. É uma musica interessante e dançante. Para
uns isso pode ser bom, para outros a morte. Mas isso não torna a musica menos
interessante. É impossível não ficar com “Someone Kill The DJ” na cabeça.
“Feel For You” é uma musica do
tipo “já ouvi isso antes”. Apesar do sentimento de novidade, essa ideia ocorre
tempo inteiro. Voz melosa, instrumental moderadamente rápido, porém sempre com
o tal sentimento. Uma musica um tanto “descartável”. E sim, ela poderia muito
bem se chamar “Extraordinary Girl Pt. 2”
O nome sugere bem. “Loss of control”
vira o jogo, trazendo de volta o velho espirito veloz do grupo. Uma ótima
musica, com passagens rápidas e outras mais ainda. O refrão a moda antiga
cantado a duas vozes, guitarras agressivas, porém trabalhadas. Um solo muito
bem feito, e também uma bateria que não para, não para e não para. Otima trilha
sonora para uma corrida apressada.
“Troublemaker” é uma musica muito
divertida, fácil de ser ouvida e até mesmo dançante. Destaque para o
instrumental, pois é simplesmente memorável (não há como ignorar o solo de
guitarra presente nesta musica). Não chega a ser agressiva, porém sua batida é
incessante. Parece uma mistura de Weezer com Ramones, mas sempre deixando a
marca “Green Day” bem estampada.
“Angel Blue” remete aos materiais
mais antigos da banda, da melhor forma possível. Essa faixa parece uma gravação
perdida de algum álbum dos anos 90. Tanto sua letra (que faz Billie Joe parecer
um adolescente se declarando pra uma menininha da escola) quanto seu
instrumental. Esta musica é quase crua de tão direta. Sem rodeios, sem
guitarras acústicas na introdução, simplesmente grandiosa.
Um pouco monótona, “Sweet 16”
chega a enjoar em certos momentos, e o principal responsável é o vocal. Não que
o ideal seja gritos de revolta a todo instante, mas graças ao vocal temos a
impressão de já termos ouvido essa musica antes de novo! O instrumental é bom
sim, tem muito mérito, mas o vocal não desce.
Sangue novo, ainda bem. Com um pequeno toque melancólico (pequeno
mesmo, porém perceptível), “Rusty James” mostra que o Green Day não se resume
no passado. É aquela musica do tipo bem comportada, porém não enjoa em momento
nenhum. Melodia muito harmoniosa, nada fora do lugar e é complementada com um
vocal bem feito. Muito bem.
Agora para fechar o disco a
primeira musica desta trilogia a ser divulgada: “Oh Love”. Guitarra leve, vocal
limpo. Então a banda entra e se aumenta a intensidade. Agora com o time
completo, a melodia do verso é outra coisa, muito distinto (e melhor) que o
primeiro. Refrão grudento impecável. Não cumpre tão bem a função de fechar o
disco, mas não é uma musica de se jogar fora.
Chegando
ao fim desse CD temos misturas de sensações. Por um lado é alegre que o Green
Day reencontre a velocidade e a agressividade que estava faltando, mas ficar
fazendo musicas repetidas não agrada. Apesar de tudo é uma banda bem madura
apesar de tudo, e o que nos resta é esperar as outras duas partes desta
trilogia. E sim, este CD vale a audição.
O Linkin Park surgiu em meio a época
da expansão do New Metal. Eles, Korn e Limp Bizkit constantemente eram tocados
no rádio, passavam na Mtv e etc. Os dois primeiros álbuns “Hybrid Theory” e “Meteora”
fizeram toda uma geração querer rimar enquanto solta toda a fúria do Metal ao
mesmo tempo. Mas como para todos nós, o tempo passou para eles, e em
2007 lançaram o disco “Minutes To Midnight”. Um trabalho bom e consistente, mas
que não agradou a maioria pelo fato de estar mais pesado do que nunca. Então a
banda entra em uma fase de experimentação e em 2010 solta “A Thousand Suns”, um
álbum conceitual muito marcado pelo uso da musica eletrônica, deixando o peso
de lado. Agora em 2012 a banda volta com a promessa de se re-inventar. Living
Things tem a árdua missão de agradar fãs antigos e novos antes mesmo de ser
lançado.
Certo, vamos ao album.
“Lost In The Echo” começa de
forma magistral, já deixando na cara o que Linkin Park é hoje. Mike rimando
como antigamente, aprovado. Chester cantando o refrão, aprovado. É daquelas
musicas que não importa o que você esteja fazendo, é impossível NÃO cantarolar
o refrão junto. Berros: como antigamente? Não, mas isso não chega a ser
necessariamente um defeito. Um dos maiores méritos dela é o fato de nos versos
só ter a batida eletrônica, enquanto no refrão todos os instrumentos tocam
juntos, dando um peso a mais.
Quando a banda começou a se
pronunciar sobre o novo álbum, disseram que era a essência antiga com a
musicalidade nova. “In My Remains” lembra muito algumas musicas antigas, como
“From The Inside” do Meteora, ponto positivo. Verso tranquilo, refrão marcante.
É interessante a parte do Mike Shinoda nessa musica. “Like na army, falling,
one by one, by one” chega a emocionar, é algo que deve funcionar muito bem ao
vivo no momento “sing-along”.
Sintetizadores. Compasso.
Guitarras. “Burn It Down”! O primeiro videoclipe desse CD é um hino instantâneo.
Muitos elementos antigos, como o grande uso das guitarras, Chester cantando de
uma maneira rasgada, vezes beirando o gutural e também a tradicional parte
“rap” da musica sendo executada de forma feroz. Hit, simples assim.
A primeira vista, “Lies Greed
Misery” causa estranheza pela introdução “alegre”, mas ela logo dá lugar a um
compasso pesado, arrastado e marcante. Guitarra e baixo presentes no refrão
dando mais peso, auxiliando Chester em
um certo nível de agressividade de novo, bom. Destaque para o ultimo refrão,
sinta a raiva dos berros e mais nada.
“I'll Be Gone” é uma meia-balada.
Essa musica mostra quão bom cantor Chester é. Ele não se prende só em berros,
consegue uma melodia extremamente harmoniosa com o resto do instrumental, que
lembra bastante musicas do subestimado “Minutes To Midnight” (álbum de 2007).
A primeira vista “Castle Of Glass”
parece ser outro musicão, com uma batida e ritmos muito interessantes, mas
talvez acabe desapontando. Mike e Chester fazem um bom trabalho cantando essa
musica, vocal realmente marcante e harmonioso com o resto da melodia, muito bem
executadas. Ela é interessante, porém se perde na repetição. Pode ser um
problema ou não, depende do ouvinte.
Nome forte para uma musica
caótica. “Victimized” é uma das perolas desse álbum. Aqui sentimos a essência bruta
daquele Linkin Park de 2000. Essa musica facilmente entraria em Hybrid Theory
ou Meteora, tamanha a agressividade. Créditos? Injusto dizer um só nome, a
banda trabalha muito bem, conjunto completo.
“Roads Untraveled” é levada para
um lado que pessoalmente não gosto muito no LP. O lado “depressivo”. Piano,
vocal limpo e suave. Tem o mérito de ir crescendo, mas se perde na mesmice.
Nada de estrondos na musica mudando o jogo, indicando velocidade. Um tanto
questionável, pois no contexto do álbum funciona perfeitamente como algum tipo
de pausa, mas como musica individual não convence.
“Skin To Bone” chega a
surpreender. Começa de forma relativamente calma, mas eleva-se logo de cara.
Quando Chester entra o jogo já está praticamente ganho, mas ele consegue
“aumentar o placar”. É como algo do ‘A Thousand Suns’, porém pesado. Deu certo.
Em "Until It Breaks" A base arrastada de Joe Hahn,
casa muito bem com a voz de Mike que destila um rap nervoso. Então tudo para.
Chester entra com uma voz calma e suave. Mike retorna, guitarra ao fundo,
vozerio (HEY) destacado. De repente uma voz não tão conhecida, e é do
guitarrista Brad Delson, que não é nenhum profissional nessa área, mas fez um bom
trabalho. Um tanto experimental, mas agradou muito.
“Tinfoil” entra logo em seguida, como um
pequeno interlúdio para a ultima musica, “Powerless”. A ultima faixa do CD começa
de um jeito único: piano e voz. Numb? Crawling? Não, isso é diferente. É novo e
autentico. Mesmo quando a base eletrônica aumenta seu volume, os vocais e o
piano estão lá, intocados.
Chegamos ao fim. O que tenho a
dizer é: se você espera um “Meteora parte 2”, vai se frustrar. Se esperar um “A
Thousand Suns parte 2” também. O que temos aqui é a fusão dos dois. O velho e o
novo, o clássico e o atual. Mas no fim não decepciona, pois aqui temos o Linkin
Park.